Crescer em Liberdade

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 Como ser livre?
 Como não ter de dar justificações a ninguém?

 Construir e viver o meu próprio sucesso, trazendo para cima os meus e os que me merecem.
 A vida não para e não se apanha o mesmo comboio duas vezes.
 Enveredar por uma aventura cheia de "sei lá" ou de "não faço a mínima ideia"; cheia de perguntas e eu tenho de encontrar as soluções. Elas não aparecem assim, elas não crescem sozinhas.
 Eu implemento-as no meu caminho, na minha aprendizagem e na minha vida.

 Construir o que de melhor me deixaram, agarrar essa oportunidade e fazer dela única.

 "Fugir não é solução". E viver no mesmo buraco a vida toda? Estar presa a estas ideias, a estes ideais e a estas pessoas? Não. Eu preciso de mais, eu não me contento com tão pouco. E não quero ser má, mas o que é que se aprende neste sitio?
 Hoje em dia o que melhor me sabem ensinar é a não confiar em ninguém. Essa lição eu aprendi, às custas de quem não queria e de quem menos esperava. (acontece sempre isto, não é?)

 Não confiar em ninguém tem muito que se lhe diga. Temos sempre de arriscar. Estabelecer os limites. Eu é que os imponho. Não pode ser mais ninguém.

 Não deixo que abusem de mim, e se gozarem também é só uma vez.

 A vida ensina muito, mas ensina ainda mais quando não se está à espera. Por vezes, ao virar da esquina deparamos-nos com situações criticas e não sabemos o que fazer. PENSAR. Primeiro que tudo, pensar e não entrar em pânico.

 Tudo se resolve, e melhor do que ninguém, eu tenho a solução. Todos temos. É uma questão de escolha. Quem permanece do lado daqueles que não querem progredir, ou quem muda para o lado daqueles que querem evoluir. Para ser diferente e melhor que os outros, é preciso fazer o que a maioria não faz.

 Foco. Objetivo. Autenticidade. Originalidade. Tudo faz falta. E cada vez mais os jovens perdem estes adjetivos. Vão ficando nas gerações anteriores, o que é triste.

 Devíamos
evoluir, certo?

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Quem?

02:40 Missing Piece 0 Comments


 No meu regresso...
 Como é bom voltar a sentir o prazer da escrita a passar pelos meus dedos. De facto, é quando menos tempo tenho, que me lembro de ser ativa e de fazer algo de produtivo. (devia estar a estudar).

 Como é bom sentir que posso ser quem eu quiser.
 Quem me ouve, eu não sei. Quem lê os meus textos? Não faço a mais pequena ideia. Mas é bom.
 Nem que seja para criar uma ideia de que está tudo bem quando parece que o mundo lá fora está a entrar em colapso.

 Se acontece, é por alguma razão. E se o destino me voltou a pôr a par deste blogue, que assim seja.

 Se não tentar, não saberei.

 A luta vai continuar, a universidade não vai parar e as responsabilidades são cada vez maiores. Só gostava de poder voltar atrás por uns tempos, não muito para não abusar, mas a falta que ser criança faz...
 A falta que cair e levantar faz. Não haver nenhum apoio, simplesmente cair sem nada amparar a queda. É como estou agora. Eu e vocês

 A falta de um apoio. Consistente. Presente. Que saudades que tenho de saber que ia cair, mas que quando chegasse a casa a minha mãe já iria ter o betadine pronto para me pôr a arder os joelhos. Eu chorava. E agora agradeço à minha mãe. Ao apoio. Ao maior deles.

 Cair e o meu pai saber onde é que eu rasguei as calças. "Estiveste na rampa de pedra ao pé do lago?" "Sim pai..." "Como é que eu adivinhei?" O meu pai esfolou-se nos mesmos sítios que eu e eu vivi a mesma infância que ele. Nada me enche mais o coração.

 Bater e levantar. As brigas eram constantes entre mim e a minha irmã. Hoje em dia somos inseparáveis. Mesmo uma estando na capital e a outra em Londres, corre tudo bem. Falamos, continuamos a brigar, mas de longe. Tenho várias cicatrizes que comprovam que já brigámos de perto. O nosso maravilhoso lar... O nosso quarto em conjunto, as nossas brincadeiras, os livros e o espaço dividido e já estipulado. Quanto mais os meus pais faziam para nos não brigarmos (eles arranjavam solução para tudo), mais nós queríamos o sangue uma da outra.


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